Para quem não conhece, Blossoms é uma banda inglesa formada em 2013. Trazendo o indie pop nos dois álbuns lançados anteriormente, não faz diferente em 'Foolish Loving Spaces', mas traz significado e intensidade.

Em seu recente lançamento, os cinco integrantes da banda falam sobre a sensação de estar  intensamente apaixonado. Levando o amor na caminhada mais longa já percorrida, com música mais diretas e ambiciosas.

Abrindo o álbum com um groovy majestoso, a faixa 'If You Think This Is Real Life' é uma explosão de energia dançante que se segue nas duas faixas seguintes. A mudança começa a partir da quarta faixa, trazendo algo levemente perfeito para ouvir em uma viagem, passeio ou quando precisar  simplesmente aproveitar o tempo, 'My Swimming Brain' é a escolha certa.

O título do álbum se consagra em 'Oh No (I Think I'm In Love)' que acredito ser um dos grandes momentos tanto musicalmente quanto liricamente. Trazendo a sensação de certeza sobre o amor e apreciando o sentimento, é a música chave: romântica, sentimental e dançante.

Trazendo um lado mais sombrio, 'Like Gravity' fecha o álbum com algo mais introspectivo. Fazendo você olhar para trás, analisando as situações, sendo pensativo e sonhador. Como já disse anteriormente, Blossoms traz um álbum glorioso, ambicioso e recheado de amor. Com a musicalidade já conhecida dos anteriores, mas com maturidade e perfeição.

Todo ano, nove amigos comemoram o réveillon juntos.

Desta vez, apenas oito vão voltar para a casa depois da festa.

Autor | Lucy Foley

Tradução | Marina Vargas

Editora | Intrínseca

Especificações | 304 p, brochura

Gênero | Suspense, Mistério e Policial

ISBN | 978-85-510-0573-6

Programado para acontecer em um cenário idílico, o réveillon que Miranda, Katie e os outros amigos que conheceram na faculdade passarão juntos este ano promete refeições deliciosas regadas a champanhe, música, jogos e conversas descontraídas.

No entanto, as tensões começam já na viagem de trem — o grupo não tem mais nada em comum além de um passado de convivência, feridas jamais cicatrizadas e segredos potencialmente destrutivos.

E então, em meio à grande festa da última noite do ano, o fio que os mantém unidos enfim arrebenta. No dia seguinte, alguém está morto e uma forte nevasca impede a vinda do resgate. Ninguém pode entrar. Ninguém pode sair. Nem o assassino.

Contada em flashbacks a partir das perspectivas dos vários personagens, a história deste malfadado encontro é um daqueles mistérios de assassinato cheio de tensão e de ritmo perfeito. Com uma trama assustadora e brilhantemente construída, A última festa planta no leitor a semente da dúvida: será que velhos amigos são sempre os melhores amigos?

Título | Vitorianas Macabras

Autor | Charlotte Brontë, H.D. Everett, Rhoda Broughton, Elizabeth Gaskell, Charlotte Riddell, Edith Nesbit, Violet Hunt, Vernon Lee, May Sinclair, Margaret Oliphant, Mary Elizabeth Braddon, Louisa Baldwin, Amelia Edward e Marcia Heloisa

Tradução | Marcia Heloisa

Editora | Darkside Books

Especificações | 384 p, capa dura

Gênero | Horror, Ficção

ISBN | 978-8594541932

A Era Vitoriana foi um marco na história da Inglaterra e também no mundo. De um lado, o conservadorismo, a repressão e a subserviência. De outro, as transformações científicas, sociais e tecnológicas. Muito se fala sobre os homens que fizeram história naquela época, mas as mulheres também estavam travando suas próprias batalhas, desafiando convenções em nome da independência e da autonomia.

A coletânea apresenta treze histórias escritas por autoras que, assim como nós, foram cativadas pelo medo e por tudo aquilo que é sobrenatural. Verdadeiramente assustadoras, as histórias desta antologia foram ecoadas em contos e romances publicados nos séculos seguintes, uma proeza e influência que apenas as tramas mais poderosas poderiam conseguir. Aqui, o medo se manifesta de diversas maneiras, todas elas terríveis, impressionantes… e difíceis de esquecer.

Título | O Céu Nos Oprime

Autor | Christine Leunens

Tradução | Roberto Muggiati

Editora | Bertrand Brasil

Especificações | 252 p, brochura

Gênero | Romance Histórico

ISBN | 978-8528624519



Como muitos meninos austríacos na época da anexação da Áustria ao Reich alemão, no fim da década de 1930, Johannes Betzler abraça inocentemente o sonho nazista. Integrante da Juventude Hitlerista, ele descobre que seus pais estão escondendo uma jovem judia, Elsa Kor, atrás de uma parede falsa em sua casa, em Viena.

Seu horror inicial vira interesse, depois amor e obsessão. Após o desaparecimento de seus pais, Johannes descobre que ele é a única pessoa ciente da existência de Elsa e único responsável por sua sobrevivência. Manipulando e sendo manipulado, Johannes teme o fim da guerra: com isso virá a perspectiva de perder Elsa e um relacionamento que varia entre paixão e obsessão, dependência e indiferença, amor e ódio.

As atuações e o elenco são bons, os figurinos são elegantes, as criaturas tem lá seus prós e contras, mas acima de tudo, alguns episódios são fracos e arrastados. Somando ao fato das linhas de tempo diferentes que me deixou extremamente confuso, pensei até mesmo em desistir da série no meio. Henry Cavill tem seus destaques, mas quem realmente ganhou a série para mim foi Anya Chalotra, a Yennefer, com sua história envolvente e sua personalidade forte.

O sombrio ambienta a série, mas nem tudo é. Entre monstros, magia e poder há humor. Jaskier pode ganhar seus pontos extras, mas nem todo mundo gostou da sua presença. Eu sinceramente não sei se ele ajuda ou atrapalha, e repito essa frase para a personagem mais perdida da temporada: princesa Ciri.

Não sei para onde ela vai ou que ela pode fazer, mas sei que ela precisa fugir, encontrar Geralt realizar assim a Lei da Surpresa. Espero que na segunda temporada, eles resolvam algumas questões tanto em desenvolver mais a personagem Ciri e rever essa ideia da série com diferentes linhas do tempo, algo que não estou acostumado.

Entre tropeços, atuações marcantes e alta produção, The Witcher não é o novo Game of Thrones, mas é algo para ter atenção já que de grandiosidade e personagens interessantes a série já tem. Espero que Yennefer retorne na próxima temporada - essa menina é o caos!